Neste artigo serão apresentadas as características e categorias de indicadores de desempenho utilizados em projetos de impacto socio-econômico para Hospitais sem fins lucrativos, Santas Casas e Ongs.
Um sistema adequado deveria ser definido por meio de indicadores de gestão de organizações pensado para o monitoramento das entidades e voltada no alcance da missão institucional.
Na elaboração de projetos, os indicadores são parâmetros que detalham em que dimensão os objetivos foram atingidos, buscando dessa forma expressar a realidade sob uma forma mensurável que permita
avaliar ou observar os resultados.
Os indicadores revelar aspectos a diversos ramos, tais como: vida social (individual, coletiva ou familiar), relações (social, política, econômica ou cultural), aspectos tangíveis ou intangíveis, relevância, qualidade, intensidade e sentido das mudanças.
A análise dos dados obtidos através dos indicadores permite que os próprios indicadores sejam reavaliados e modificados sempre que necessário.
O primeiro avalia a organização como fornecedora de produtos e serviços e sua interação com o ambiente externo.
O segundo indicador avalia a qualidade e o desempenho relacionados a cada processo da organização.
De acordo com TACHIZAWA, os indicadores podem ser tangíveis, quando “são observáveis e aferíveis quantitativamente ou qualitativamente, como renda ou conhecimento”, ou intangíveis, quando podem “captar parcial ou indiretamente algumas manifestações, como estilos de comportamento ou auto-estima”.
Eles variam de acordo com o ângulo que se quer avaliar: eficiência (boa utilização dos recursos), eficácia (alcance dos resultados previstos), efetividade (benefícios ou mudanças gerados) ou impacto (influência em outras áreas).
O conjunto de indicadores para monitoramento e avaliação de resultados deve conter:
Portanto, os indicadores para projetos sociais devem estar voltados para os resultados a serem avaliados, de forma a possibilitar que se estruture o projeto de acordo com um planejamento baseado nos interesses dos financiadores, montado segundo o marco lógico.
Revista de Gestão USP, São Paulo, v. 15, n. especial, p. 75-91, 2008